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Episódio 2 – Soft skills: o poder além da técnica, com Vanessa O’nil

Transcrição

[Locução por IA]

Este podcast dispõe de recurso de transcrição disponível no link na bio do canal.

[Vanessa]

Tudo o que a IA puder automatizar, vai.

Ponto.

E não tem por que a gente não usar essa ferramenta tão poderosa.

Mas tudo o que ela não consegue ser é inovativa, criativa.

Se você não souber fazer a pergunta certa para ela, ela vai te dar a resposta errada.

Então, você tem que ter capacidade de formular perguntas inteligentes.

[Alexandre]

Quer transformar conhecimento em ação? Bem-vindos e bem-vindas ao Conecta GP, o podcast da GP Strategies, onde insights transformadores chegam até você de maneira rápida, acessível e prática.

Eu sou Alexandre Miranda.

Sou um homem cis, tenho cabelo e barba grisalho, de um metro e oitenta e dois centímetros de altura, tenho pele clara e estou usando uma camisa com mangas compridas branca com listras cinza.

Hoje temos o prazer de receber em nosso podcast Vanessa O’Nil, Gerente de Contas Sênior da GP Strategies.

Formada em publicidade e propaganda, além de gestão empreendedora em marketing digital, Vanessa é especialista em gestão de ciclo de vida de projetos, planejamento de contas, educação corporativa e gestão de pessoas, tendo atuado fortemente nos setores de consultoria, produção de mídias e editoração.

Vanessa, estamos muito felizes em ter você aqui para conhecer mais sobre sua jornada e os aprendizados que marcaram sua carreira.

Muito obrigado por aceitar o nosso convite para conversarmos a respeito de soft skills.

[Vanessa]

Boa tarde, Alê.

Eu que agradeço pelo convite.

Muito prazer, pessoal!

Eu sou Vanessa O’Nil, eu sou uma mulher branca, de pele clara, uso óculos, eu estou usando uma camisa azul e estou muito feliz de estar aqui com essa oportunidade de poder falar um pouco sobre um assunto tão importante.

[Alexandre]

Vanessa, no tema de hoje a gente quer abordar mais a fundo esse universo das soft skills, também chamadas de habilidades interpessoais.

Elas vêm sendo muito requisitadas no mercado a fora, não é isso, Vanessa?

[Vanessa]

É. Não é um tema novo, mas é cada vez mais importante.

[Alexandre]

Pra gente fazer um esquenta aqui.

Pra quem ainda não conhece, Vanessa, quais são realmente as diferenças entre soft skills e hard skills?

[Vanessa]

Antes da gente falar de soft e hard, a gente tem que falar de skills.

Porque em inglês, soft skills e hard skills.

Skills nada mais são do que habilidades.

Aí, quando a gente fala, então, você tem que ter uma habilidade? Uma hard skill? Não.

Desde sempre você será hábil em algo.

Você ser habilidoso é um conjunto de coisas.

Você precisa ter várias habilidades para você ser competente em algo.

Então, quando a gente está falando de habilidades no mercado de trabalho, a gente está falando de um conjunto de coisas, sejam elas hard ou soft.

Aí, você vai entender: “Poxa, o que é hard? O que é hard skill? É uma habilidade dura?”

Você pode traduzir como dura, objetiva, direta, técnica.

Tem um mundo de traduções para hard skills hoje.

E da mesma forma você vai ter um mundo de traduções para soft skills.

Fica meio bobo, né?

Hard, dura.

Soft, mole.

Parece que a habilidade não é tão importante quanto.

Mas na verdade é muito mais importante do que as hard skills.

Claro que toda pessoa, para ser competente, ela precisa ter hard também.

Hard e soft skill.

Mas hoje em dia, as hard que usamos, elas mudaram muito.

Então, a gente vai ter…

O que é uma hard skill?

Ah, é fazer um relatório numa tabela dinâmica do Excel.

É uma hard skill.

Mas você precisa de uma habilidade comportamental, uma habilidade analítica para olhar os dados desse relatório.

E as hard skills, objetivas, diretas, cada vez mais elas poderão ser substituídas por inteligência artificial e automação.

Mas habilidades humanas, inerentes, pessoais, elas são humanas.

Então, elas são nossas.

Então, elas não são nada soft.

Elas são as habilidades mais importantes.

É um conjunto de habilidades que vão formar as competências das pessoas.

[Alexandre]

Estamos em vantagem, ainda, com relação a inteligência artificial.

[Vanessa]

A gente sempre vai estar em vantagem, porque a gente é que criou a inteligência artificial.

A gente é que faz ela.

E são as nossas habilidades, principalmente as soft, ou as humanas, ou as interpessoais, que vão fazer que a inteligência artificial seja potencializada.

[Alexandre]

E para aprofundar um pouco mais essa conversa, Vanessa, qual é a soft skill, hoje, na sua experiência de mercado, que você considera ser indispensável para o sucesso de profissionais e qual você acredita ser a mais difícil de desenvolver nas pessoas?

[Vanessa]

Todo ano, o Fórum Econômico Mundial, ele traz uma pesquisa que são as habilidades do futuro do trabalho.

Então, ele faz um mapeamento dos próximos três anos, cinco anos e por aí vai.

A última pesquisa vai até 20 e 30.

Eu, particularmente, acho que eles miram muito longe.

O futuro está cada vez mais ali.

O futuro está cada vez mais dando, dando uma voltinha ali.

Você está mirando 20 e 30, está muito longe de você saber.

Você não sabe o que vai acontecer semana que vem.

A gente passou por isso muito fortemente na pandemia.

Mas eles trazem esse relatório de quais são as habilidades mais importantes.

E desde 2020, o pensamento analítico tem sido a habilidade mais importante.

Essa capacidade de mapear o volume de informações que a gente tem, que é muito grande, e transformar isso num projeto, num resultado, num dado.

Mas, eu entendo que com a inteligência artificial, a inteligência vai analisar os dados muito mais rápido do que a gente, né?

Então, a gente vai ter que fazer coisas que ela não faz, que é a criatividade.

Então, o próprio relatório do Fórum Econômico Mundial traz que a criatividade vai ser muito mais importante nos próximos anos.

Então, até 20 e 30, a capacidade de criar coisas, de ser inovador, de ser invencionista, isso é uma capacidade muito humana.

A IA, ela até cria, mas ela cria baseada no repertório que a gente deu para ela.

Ela não cria do zero.

Então, a criação dela vai ser uma combinação de coisas.

A nossa criatividade, ela é infinita.

Ela nasce de uma capacidade que só a gente tem.

Então, eu entendo que a criatividade vai ser uma das habilidades mais importantes.

Mas a mais difícil, na minha visão, é a adaptabilidade.

O ser humano precisar se adaptar a mudanças muito rápidas e cada vez mais rápidas.

As coisas têm acontecido numa velocidade que a gente tem muita dificuldade de acompanhar.

Não por acaso, as pessoas estão ficando nervosas, ansiosas, doentes.

Elas têm muita dificuldade em acompanhar e se adaptar a essas mudanças.

Então, é uma habilidade muito difícil de desenvolver.

Mas olha que interessante.

Se você desenvolve a criatividade, você tem mais chance de ser adaptável.

Porque você vai ser mais curioso, mais investigativo e aí você vai conseguir se adaptar melhor às mudanças.

Então, as habilidades, as soft skills, elas se complementam muito.

[Alexandre]

Vanessa, saímos com a cabeça, aqui, explodindo de insights criativos.

Porque você falou justamente da criatividade e da adaptabilidade na pergunta anterior, que seriam, aí, soft skills indispensáveis para o profissional hoje no mercado.

Como as empresas podem identificar melhor as lacunas existentes de soft skills dentro das empresas?

Até olhando essa resposta dada para criatividade e adaptabilidade, como ele pode identificar essa lacuna na equipe da empresa?

[Vanessa]

Acho que antes da empresa mapear todas as soft skills, porque é uma infinidade, gente, a quantidade de habilidades, não só de soft, mas de hard, todas as habilidades que você precisa para desenvolver um trabalho, desenvolver um projeto.

São muitas.

O que as empresas precisam, antes de mapear essas habilidades é entender quais são os valores, a cultura, a missão, quais são os objetivos da empresa.

Nem todas as empresas vão precisar das mesmas habilidades.

Nem todas as empresas…

Não é uma listinha ali de soft skill, check.

Agora todo mundo aqui se comunica direitinho.

Agora, todo mundo aqui é empático.

Nem todas as empresas têm os mesmos pilares, têm a mesma cultura.

Então, a empresa primeiro precisa fazer um olhar para ela.

Quais são as nossas culturas?

Quais são os nossos valores?

Se você tiver os valores muito bem enraizados, você vai trazer pessoas com os mesmos valores.

E aí, essas são as habilidades que você vai treinar.

Tem empresa que o foco é muito mais resultados.

Então, ela vai ter que ter um olhar muito mais sério para hard skills e algumas softs.

Pensamento estratégico tem a ver com resultado.

Mas é essa que ela vai priorizar: pensamento estratégico.

Ela vai priorizar hard skills de mapeamento de resultados, desenvolvimento de projetos, porque é o foco daquela empresa.

Tem empresa focada em pessoas.

Tem empresa que é construída em pessoas.

Tem empresa que é focada no serviço ao cliente e aí não tem como você ter um bom serviço ao cliente se você não tiver uma equipe que se comunica corretamente.

Uma equipe empática.

Então, antes de você olhar quais as soft skills que estão faltando, você precisa identificar quais você precisa.

Quais são aquelas que o negócio precisa.

A partir daí, você tem uma série de ferramentas, tanto de mercado, como de próprio feedback contínuo, o próprio PDI.

Ou seja, se a empresa tiver mapeado aquilo que ela tem como driver de cultura, ela consegue trazer aquilo para o dia a dia da empresa nos processos internos de feedback, de PDI, de treinamentos e por aí vai.

[Alexandre]

Falamos aqui de adaptabilidade, além de outras skills.

Existem métricas, Vanessa, para medir estas habilidades?

[Vanessa]

Acho que sempre que as empresas falam hoje de treinamento, essa é a pergunta de um milhão de dólares.

“Como medir o resultado de um treinamento?”

“Como medir o resultado de desenvolver a habilidade de comunicação na sua equipe?”

É um pouco de: “Estou vendo que a empresa está indo bem, obrigado.”

Mas, realmente, quando você está numa empresa, quando você está num projeto de treinamento, de capacitação, de desenvolvimento, essa é uma pergunta muito relevante.

Eu acho que a gente não tem necessariamente como medir tão efetivamente.

Olha, 10 reais em treinamento de comunicação vai dar 10 reais em resultado em vendas.

Mas existe aí a lógica, o bom senso, e você consegue mapear processos internos e tudo mais.

Então, quando você tem, vamos falar aí, por exemplo, de engajamento dos funcionários com a empresa.

Quando a gente começa a ver alguns números, começa as pessoas a terem stress, burnout.

Se esses números estão crescendo, certamente, se você for olhar, talvez está faltando alguma soft skill no dia a dia daquela empresa.

Então, você talvez não consiga mapear o ganho, mas você consegue mapear a perda.

Quando você tem muitos turnovers, então será que não é um problema de soft skills da sua liderança?

Quando você aumenta o turnover, não é a falta de soft skills?

Você tem problemas de assédio moral crescendo muito nas empresas.

Será que não é a falta de soft skills da sua liderança?

Então, você consegue fazer alguns mapeamentos, principalmente para entender

as dores que a falta da soft skills causa.

Claro, quando você tem empresas muito inovadoras, aí você consegue fazer um concreto.

Tem um case, por exemplo, que você vai conseguir medir.

Mas você não vai conseguir medir a efetividade de um treino…

De novo, a gente falou de constância.

Então, não vai ter um treinamento que vai trazer um resultado.

Não é um para um.

É constância, porque você está mudando um comportamento, você está mudando culturas, está mudando valores.

Mas, por exemplo, você tem aí o caso recente na pandemia, da AirbnB.

A Airbnb era para fechar.

Ou, minimamente, mandar todo mundo embora, depois recontratar todo mundo de novo.

Mas eles tinham já um mindset de treinamento, de cultura, de adaptabilidade, de resiliência.

Então, eles voltaram para a prancheta.

Claro, teve cortes?

Teve cortes.

Mas eles não fecharam.

Eles pivotaram um produto novo de experiências na plataforma Airbnb.

E isso só foi possível porque eles já tinham um mindset de inovação, de correr atrás, de pensar diferente.

São mindsets de soft skills.

Então, você não vai conseguir medir um para um.

Mas se você consegue trazer um produto novo, uma mudança de comportamento, uma melhora em um índice de turnover, uma diminuição de reclamações, tudo isso é um indicador de que as habilidades comportamentais estão funcionando naquela empresa.

[Alexandre]

Automaticamente, aí, é a métrica que a empresa busca, né, Vanessa?

[Vanessa]

Alguns dados vêm só do bom senso, né?

Então, você está treinando comunicação e os seus times estão se comunicando melhor, você está vendo que as coisas estão fluindo melhor, você vai ver resultados.

Então, alguns dados é comum, bom senso que você vai ver: “Poxa, diminuiu. Melhorou algum índice aqui.”

Tem a ver com a mudança da cultura, dos treinamentos, dos valores.

[Alexandre]

E por falar em adaptação, vamos falar em futuro.

Nós estamos indo em direção ao mundo e uma estrutura empresarial cada vez mais digital e automatizada.

Com o crescimento de contratações remotas e uso de inteligência artificial, Vanessa, como você percebe que será o papel das soft skills no futuro?

[Vanessa]

É o papel mais importante.

Porque quando você fala das hard skills ou das habilidades objetivas, diretas, a IA já é melhor do que você nelas.

A inteligência artificial já é melhor do que o ser humano em fazer cálculos, em fazer planilhas, em fazer relatórios e em analisar dados.

Ela já tem muito mais capacidade do que a gente de chegar nessas respostas.

E, então, as habilidades que são essencialmente humanas, elas passam a ser muito mais importantes para o futuro do trabalho.

A gente está vivendo aí a era da inteligência artificial.

Ela vai ter um impacto nos trabalhos, nas empresas, muito similar à Revolução industrial.

Então, pensa.

A gente tinha pessoas montando coisas nas fábricas e hoje a gente tem robôs montando coisas nas fábricas.

Você vai numa fábrica de carros, você vai ver meia dúzia de pessoas e um monte de robôs montando os carros.

Mas essa meia dúzia de pessoas, elas tiveram algum diferencial para ficar lá.

Então, elas têm uma habilidade de cuidar daquelas máquinas, de operar aqueles robôs, aquelas automações, mas elas têm outras habilidades que certamente são humanas.

Então, elas têm uma visão analítica.

Elas têm um pensamento estratégico.

Elas, certamente, conseguem colaborar entre si, já que são menos pessoas.

Então, cada vez mais a gente…

Tem uma frase que foi muito dita no passado: “A IA não vai roubar o seu trabalho, mas a IA vai roubar o trabalho de quem não sabe mexer com IA.”

Então, a sua capacidade de aprender a mexer com a inteligência artificial…

[Alexandre]

Os famosos prompts de comando, né, Vanessa?

[Vanessa]

Você aprender a fazer um prompt, você entender como aquela automação pode ajudar no seu trabalho para você ser mais produtivo.

A relação, hoje…

Eu li um texto também do Silvio Meira, que é uma pessoa que eu sigo e indico, é um cara da tecnologia, ele fala muito do trabalho híbrido.

Não no híbrido você em casa, você na empresa.

Híbrido você é um pedaço e a IA outro pedaço.

Então, você vai ter que trabalhar junto com a IA.

E para isso, você precisa se adaptar para trabalhar junto com a IA.

E para isso, você tem que ter um mindset de saber fazer as perguntas.

Então, todas as habilidades que…

Tudo o que a IA puder automatizar, vai.

Ponto.

E não tem por que a gente não usar essa ferramenta tão poderosa.

Mas tudo o que ela não consegue ser é inovativa, criativa.

Se você não souber fazer a pergunta certa para ela, ela vai te dar a resposta errada.

Então, você tem que ter capacidade de formular perguntas inteligentes.

Você falou hoje de globalização.

Meu Deus, você precisa…

A gente até tem um problema que talvez, um caminho de desglobalização, aí.

Mas se você for trabalhar com alguém em outro país, você tem que compreender aquela cultura.

Você tem que estar preparado para ser empático com as necessidades daquela outra pessoa.

Porque você pode estar num projeto com uma pessoa do outro lado do mundo.

Então, são habilidades humanas que vão fazer esse projeto ir para frente, de colaborar, de comunicar, de respeitar diferenças.

Elas são cada vez mais importantes.

Porque tudo que é automático, vai ser automatizado.

E tudo o que é humano vai ter mais valor.

[Alexandre]

E como a Vanessa, hoje, está se preparando para essas transformações?

Porque tinha uma pergunta aqui voltada para as demandas futuras focadas nestas habilidades, olhando para pessoas e empresas.

Eu estou reformulando aqui.

Colocando, como a Vanessa está se preparando para esse futuro emergente que já está aí?

[Vanessa]

Você tem que estar disposto a se adaptar.

Você tem que sair daquela caixinha.

Todas as pessoas e as empresas.

Não tem, não tem como você ver um futuro sem a tecnologia isenta de inteligência artificial.

Esse futuro não existe.

A não ser que a gente vá para a ficção científica distópica, cai aí o meteoro.

Fora isso, se não acontecer alguma coisa, vai ter inteligência artificial, vai ter automação, vão mudar alguns, alguns empregos vão sumir e outros vão surgir.

Isso acontece há anos.

Então, as pessoas ficam: “Ah, meu Deus, meu emprego vai acabar.”

Já acabaram muitos outros e surgiram muitos outros.

Então, se você não se preparar, o seu mindset de buscar referências, fazer treinamentos, ser mais adaptável, você não vai sobreviver a esse futuro.

E as empresas, elas vão ter que buscar mais produtividade.

Elas vão ter que buscar mais eficiência nas operações.

Só que são as pessoas que vão criar os processos e os projetos para que as empresas sejam mais eficientes.

Então, as pessoas têm que se preparar para terem uma visão mais estratégica, fazerem melhores conexões.

E tem aquela coisa que ficou meio boba.

“Aprender a aprender.”

O tal do lifelong learning, o reskiling.

A gente, às vezes, a gente, a gente estraga os discursos e aquilo fica: “Parece um discurso pasteurizado.”

Mas é uma verdade.

Você vai ter que aprender outras coisas.

A aprendizagem não acabou na escola.

Não vai acabar nunca mais.

Que seja, aprenda via Instagram ou via TikTok…

[Alexandre]

O informal também, né, Vanessa?

[Vanessa]

Aprenda informalmente, mas se conecte.

Esteja aberto, esteja olhando as coisas.

As empresas que não estiverem abertas, que não estiverem olhando para o futuro e as pessoas que não estiverem abertas e olhando para o futuro não vão ter uma chance de prosperar nesse esse futuro, que pode ser semana que vem ou daqui cinco anos.

Silvio Meira de novo, que eu gosto muito.

E ele fala: “O futuro vem do futuro.”

Então, a gente precisa estar sempre olhando para o futuro.

Um pezinho lá.

[Alexandre]

Esteja aberto ao novo.

É a dica da Vanessa.

[Vanessa]

Exato, exato.

[Alexandre]

Vanessa, diante de toda essa aula, você deu muitas dicas aqui valiosíssimas.

Tem mais algo que você queira trazer aqui para os nossos ouvintes do podcast Conecta GP?

[Vanessa]

Acho que nesse tema, Alê, você vai ter uma infinidade de conteúdos, especialistas, gurus, mas eu gosto de indicar alguns clássicos.

Então, quando a gente fala de habilidades emocionais, interpessoais, soft skills, a gente tem o livro “Inteligência Emocional”, de Daniel Goleman, que é, não é novo, mas inteligência emocional é um assunto muito necessário ainda.

A gente tem o livro “Comunicação Não-Violenta”, de Marshall Rosenberg, não sei muito bem como é que pronuncia o nome, mas também é fundamental quando a gente fala de comunicação nas empresas.

“Conversas difíceis”, tem esse livro também.

E agora, falando aí dessas mudanças, a gente tem os livros do Yuval Harari.

E não tenho certeza se é assim que fala o nome dele.

Mas ele tem dois livros muito legais, que um é o “Sapiens”, que é uma breve história da humanidade.

E nesse livro ele traz essas conexões que a gente está falando das mudanças da tecnologia para a humanidade.

Acho que é um livro até de antes da pandemia, mas é um livro na veia.

Ele é muito bom.

Agora ele tem alguns livros que ele está fazendo depois da pandemia, tem “21 Lições para o Século XXI”, que é um livro muito bom também, que traz esse olhar, da adaptabilidade, da agilidade.

Mas, assim, você vai ter um zilhão de conteúdos sobre habilidades comportamentais na internet.

Busca uma pessoa que você confie.

Você tem no Brasil dois filósofos que eu amo, que é o Cortella e o Clóvis de Barros.

Eles são ótimos para trazer as reflexões sobre esses temas.

Você tem também o Leandro Karnal, muito bom.

Então, não é autoajuda.

Quando você ouve as conexões que eles fazem, é muito importante, tocam e sensibilizam nas necessidades de mudança.

Você tem autores muito bons falando de pensamento estratégico.

No Brasil, a gente tem o Ricardo Cappra falando de cultura analítica.

Então, assim, busque também bastante referência no Brasil.

A gente tem muito autor brasileiro que faz essa conexão com a nossa cultura, para que a gente consiga trazer os nossos valores aí para esse desenvolvimento.

A dica é: continue aprendendo, vai atrás da informação, ela está disponível.

Seja via sua empresa, fala com a sua liderança, busca o gap que você tem ali.

Pergunta para a sua liderança: “O que eu poderia desenvolver?”

Certamente na plataforma da empresa tem uma tonelada de conteúdos que já podem te ajudar.

E se não tiver, pede lá qual é a habilidade que você precisa desenvolver.

Vai buscar.

Você vai encontrar muito conteúdo.

[Alexandre]

Perfeito.

Toda essa bibliografia vai estar disponível na nossa plataforma e também nas plataformas de áudio e vídeo.

Vanessa, estamos caminhando aqui para finalizar o nosso encontro no Conecta GP e eu quero propor aqui um jogo rápido de associação.

Vamos nessa?

[Vanessa]

Bora lá.

[Alexandre]

Bora lá, então.

Eu vou dizer algumas palavras e eu gostaria que você respondesse com a primeira informação que surgir na sua mente.

Primeira palavra: capacitação.

[Vanessa]

Desenvolvimento.

[Alexandre]

Diversidade.

[Vanessa]

Fundamental.

[Alexandre]

Inovação.

[Vanessa]

Futuro.

[Alexandre]

GP Strategies.

[Vanessa]

Solução.

[Alexandre]

Agradeço muito a sua participação, Vanessa O’nil, aqui no nosso Conecta GP.

Espero que tenha sido bom para você, porque para a gente aqui foi um aprendizado fantástico.

[Vanessa]

Eu que agradeço o convite.

Para mim é muito importante, esse é o assunto que eu trabalho há muitos anos.

As pessoas tendem a subestimar esse assunto, a dizer que a autoajuda, a tirar sarro.

E também tem muita gente nas redes falando, se achando especialista de tudo.

Mas se você for atrás, com carinho, você vai encontrar gente muito boa trazendo insights de desenvolvimento muito importantes e relevantes para todo mundo.

[Alexandre]

Obrigado, Vanessa, pela sua participação.

Tenho certeza de que as pessoas agora têm um melhor entendimento sobre as soft skills e porque elas são importantes.

Hoje, a gente fica por aqui.

Para não perder nenhum dos próximos episódios do Conecta GP, não se esqueça de seguir o nosso podcast.

E se você gostou da conversa que tivemos aqui sobre soft skills com a Vanessa, deixe sua avaliação e envie também seus comentários.

Espero por você no próximo Conecta GP.nosso podcast. Hoje, ficamos por aqui. Esperamos vocês no nosso próximo episódio. Obrigado, Vanda.