Transcrição
[Locução por IA]
Este podcast dispõe de recurso de transcrição disponível no link na bio do canal.
[Lemos]
A gente chegou a ter um aumento de 400% de acesso à plataforma por conta do B2B Training.
Então, é um case de muito sucesso.
Foi um case premiado.
A gente foi premiado no mercado, num prêmio internacional do B2B Training, por a gente conseguir implementar inovação, tecnologia e digitalização dentro de um treinamento, de um tema bastante complexo.
[Alexandre]
Quer transformar conhecimento em ação?
Bem-vindos e bem-vindas ao Conecta GP, o podcast da GP Strategies, onde insights transformadores chegam até você de maneira rápida, acessível e prática.
Eu sou Alexandre Miranda, sou um homem cis, tenho o cabelo e barba grisalho, um metro e oitenta e dois centímetros de altura, tenho pele clara e estou usando uma camisa listrada com um casaco verde.
E hoje, temos o prazer de receber em nosso podcast, o Marcelo Lemos, Gerente Sênior de Capacitação e Experiência do Cliente, muito conhecido como Lemos.
[Lemos]
É isso aí.
São tantos Marcelos na minha geração, que se não tiver um codinome ninguém conhece.
[Alexandre]
Lemos é formado em Gestão de RH, com pós-graduação em Neurociência e Comportamento, além de MBA em Coaching e Mentoring.
Possui uma vasta expertise em comportamento organizacional, e mais, ele já foi responsável por conduzir a gestão de diferentes áreas de negócio e experiência em canais, levando equipes a alcançarem excelência por meio de liderança acolhedora, inovação e, claro, incentivo para capacitações constantes.
Lemos, muito obrigado por aceitar o nosso convite para conversarmos um pouco sobre a trajetória da Vivo envolvendo treinamento.
Vou pedir para que você se apresente e faça sua autodescrição.
[Lemos]
Bom, Alê, obrigado.
É um prazer estar aqui com vocês nesse podcast.
É sempre bom falar de educação e vocês, como especialistas, essa ideia foi maravilhosa.
Meu nome é Marcelo Lemos, como você falou, eu sou um homem cis, cinquenta mais, sou careca, uso barba grisalha, bigode grisalho, estou com uma camisa ou blusa, depende de onde a gente está, é uma camisa verde e tenho algumas tatuagens, uso um relógio preto e estou muito animado com o dia de hoje aqui com vocês.
[Alexandre]
Que bom, Lemos!
Estamos muito animados também.
Inclusive, eu sou cinquenta mais também, Lemos.
E tem essa história de Rio, São Paulo, camisa, blusa.
Você está no time da camisa ou da blusa?
[Lemos]
Eu estou no time da camisa da camisa.
[Alexandre]
Da camisa
Pronto, estamos no time da camisa também, como um bom carioca.
Bom, Lemos, para começarmos aqui a nossa conversa:
O que levou a Vivo à GP?
Como foi o início dessa relação?
[Lemos]
Bom, esse início foi bastante turbulento e desafiador.
Vocês sabem que em educação, numa área como a nossa, de capacitação, então, acho importante dizer como é que a gente se estrutura.
Hoje, a gente é responsável pela capacitação das áreas de atendimento da Vivo.
Operações de campo, comercial e call center, B2C e B2B.
É muita gente.
O volume é gigantesco, então nós tínhamos muitos desafios.
Eu fui para a área de capacitação no final de 2021 e a gente já tinha um processo um pouco já discutido, de como que a gente mudava o nosso formato, que era feito naquele momento.
Então, a gente tinha desafios como: o tempo de entrega, muitas refações, como se fala em capacitação.
Então, vinha o material e aí tem que fazer de novo, o volume de clientes, o volume de entradas de demandas aumentando cada vez mais e a necessidade de usar cada vez mais tecnologia, cada vez mais aporte de conhecimento específico em educação.
E aí, foi quando a gente tomou uma decisão de fazer um fluxo de compras, um processo de compras, para ir para o mercado e encontrar um novo parceiro.
A gente fez um processo bastante rigoroso, com muitas exigências, e a GP Strategies foi uma das empresas, foi a empresa, que conseguiu atender a todos os requisitos que a gente exigia no momento.
Então, esse casamento começou através desses desafios que foram colocados, que a gente tinha que transpassar, que a gente tinha que superar para alcançar um outro nível de entrega para os nossos clientes internos.
E dali, começou essa relação.
Foi bastante desafiadora no início, porque como os nossos volumes são gigantescos e tinha muito material, tinha muita história para trás, formatos estabelecidos e a gente construiu um planejamento de forma que a GP conseguisse assimilar.
Primeiro conhecer a Vivo, que é um monstro, então o monstro que eu digo de gigante, é uma empresa muito vanguardista, uma empresa que não é uma empresa de telecom há muito tempo, é uma empresa que está agora no ecossistema digital, é uma empresa digital entregando todas as soluções para os nossos clientes.
E dali, a gente montou um cronograma bastante definido.
De primeiro um onboarding bem tranquilo para a GP, no sentido de conhecer a Vivo, e dali começar a implementar as mudanças que eram necessárias vir pela frente.
[Alexandre]
Lemos, diante de tudo isso que você colocou para a gente, o grande desafio da Vivo em lidar com áreas internas e o tamanho do negócio que a Vivo tem, como foi o processo entre Vivo e GP para montar um modelo de capacitação e desenvolvimento que conseguisse atender a tantas áreas distintas dentro da Vivo?
[Lemos]
Sim.
Como te falei, foi desafiador.
Porque são áreas com perfis e personas muito distintas, muito diferentes e que você precisa entregar soluções educacionais diferentes para cada área dessa e muitas vezes, para cada público dentro dessas áreas.
Então, a gente se organizou de uma maneira bastante segmentada num primeiro momento.
Então, existe tanto na minha estrutura da Vivo como na estrutura da GP, as equipes que atendem os segmentos.
Então, tem lá a equipe que atende comercial B2C, comercial B2B, operações técnicas, CO, call center B2C, call center B2B, operações integradas.
Então, é bem segmentado.
Tem as operações cross, que permeiam todas.
Então, a experiência treinando que olha toda a parte de experiência desse nosso treinando dentro de todo o contexto educacional, tem o time de aplicação com os instrutores, os analistas de treinamento para fazer exatamente essa aplicação e o time de experiência digital, que é o time que valida toda a parte de Academia V, de plataforma, a experiência treinando cuida muito da Universidade Corporativa que a gente tem que é a Academia V.
Então, a gente segmentou, deixou os papéis e responsabilidades muito bem definidos entre Vivo e GP.
Então, a gente aqui, como Vivo, esse meu time faz muito a interface do negócio com a capacitação e com a GP.
Então, a gente definiu como que é uma abertura de demanda, que briefing que tem que ser escrito, o que o cliente quer como objetivo daquela capacitação, que resultado que ele quer trazer para o negócio e dali, isso passa para a GP, que também entra numa esteira de produção também muito bem definida por segmento, por negócio.
E aí, depois dessa brincadeira aí toda montada, entra também que tipo de solução que a gente traz para cada desafio que é colocado para nós.
Então, a gente precisa ter muita criatividade.
A gente precisa ter muito conhecimento do nosso público, do público que a gente vai atender e quais são as ferramentas que a gente tem para definir se para aquele pedido, para aquela demanda:
“Isso é melhor um vídeo? Ah, não, isso é melhor um PPT. Isso é melhor um presencial, uma sala virtual, um game.”
Então, nessa logística toda que a gente desenhou tem todas as pessoas e a GP Strategies, com a sua expertise em educação, muitas vezes direcionando para nós:
“Olha, para esse público, para esse objetivo, para esse resultado que precisa ser alcançado, a gente vai com um vídeo. No meio do vídeo tem um game. Ah, não, para esse aqui a gente precisa de um PPT. Desse aqui precisa ser algo mais tradicional.”
Então, foi dessa forma que a gente conseguiu estruturar todo o nosso processo, com muita, com muito planejamento e muita definição de papéis e responsabilidades e adequando as soluções ao público que a gente precisa atender.
Então, para você ter uma ideia, tem treinamento que a gente tem três soluções, então tem lá um eBook, tem um vídeo, tem um game.
Por quê?
Porque dentro daquele público existem pessoas de vários perfis diferentes.
Então, por exemplo, o público de campo, de operações de campo, não anda com notebook.
Então, todas as soluções têm que ser adequadas ao formato de celular, de smartphone.
A gente tem o app da nossa Academia V.
Então, tudo tem que ser pensado em qual é a melhor forma para o nosso cliente final.
E quem é esse cliente final?
É o nosso treinando, é o aluno.
[Alexandre]
Perfeito.
[Lemos]
Então, tudo o que a equipe da Vivo e a equipe da GP fazem, é em prol do aluno, lá do final.
Nesse meio aqui, nessas conversas, tem as áreas da Vivo de negócio.
A gente mesmo, aqui no meio, a gente, às vezes fica: “Ah, mas isso aqui é o melhor.”
E aí, sempre vem aquela pergunta: “Qual o melhor para o aluno?”
A gente está fazendo o que é o melhor para o aluno, para a assimilação do conhecimento?
Porque o engajamento hoje é o maior desafio na educação, Alê.
Assim, as pessoas têm N distrações ao longo do tempo e o celular é uma delas, uma das piores.
E então, a gente precisa fazer algo que engaje, que as pessoas tenham prazer em fazer.
[Alexandre]
Lemos, uma complexidade muito grande do que você apresentou aqui.
A pergunta de um milhão de dólares: como gerir tudo isso?
Qual é o segredo para ter uma gestão efetiva de todos esses ativos da consultoria GP Strategies, que presta, hoje, um serviço para a Vivo?
Conta pra gente aqui, rapidamente, qual é o segredo, para o Lemos aí à frente desse conglomerado criativo e que produz materiais aí para todo o time Vivo, hoje?
[Lemos]
Assim, não tem uma bala de prata.
Mas eu te diria que o relacionamento interpessoal, o bom relacionamento entre todos os stakeholders, é uma fórmula bastante eficaz.
Primeiro, a gente não trata a GP como um fornecedor nosso.
A GP é o nosso parceiro.
E eu estou falando aqui, não estou falando um clichê.
A gente atua assim no dia a dia.
Então, a GP participa das decisões.
Na verdade, eu cobro a GP que me traga as soluções, porque ela é a empresa que é expert no tema.
Então, eu preciso também articular muito bem com os meus clientes internos.
Então, poder de negociação, relacionamento interpessoal, isso tudo está o tempo todo pairando e a gente sempre atento às inovações de mercado.
O que está acontecendo?
A gente tem que estar sempre ligado no que surgiu de novo.
O que está sendo mais eficaz para aquele momento?
A gente já passou por vários momentos.
Momentos eBook, momentos presenciais e estamos muito no momento vídeo, por exemplo.
Então, acho que não é uma fórmula mágica, mas que nesse contexto todo é você criar um ecossistema que se entenda muito bem, que todo mundo queira o mesmo objetivo final, que não haja uma disputa.
Porque nesse processo aqui, Alê, ainda tem o nosso parceiro de plataforma, que não é a GP.
Então, também tem um outro ator nesse processo que está aqui integrado.
Então, meu papo sempre é: “Aqui, não tem concorrência. Aqui é todo mundo indo para o mesmo lugar.”
E a gente tem obtido um sucesso aí, obtido bons resultados nesse modelo.
[Alexandre]
Perfeito, Lemos.
E você pode contar para a gente um case de treinamento, hoje, feito pela GP, que foi transformador para a Vivo e, principalmente, compartilhar alguns resultados interessantes desse case?
Você tem aí de memória?
Bate e pronto?
[Lemos]
Sim.
A gente tem um case muito emblemático aqui, que é o B2B Training.
A gente, o nosso cliente de B2B, comercial B2B, é uma área bastante complexa.
Você imagina, a gente vende produtos e serviços para empresas que exigem produtos de muita alta qualidade.
Então, tem muito tema muito técnico.
Cloud, IOT…
Enfim, uma série de temas muito técnicos e eles tinham um formato de… como é muito específico, eles pegavam especialistas, por exemplo, de IOT, e esse especialista que não era um instrutor, que não era um especialista em educação, colocava todo mundo dentro de uma sala e passava o conteúdo e ponto.
E eles foram vendo que isso não era efetivo porque a pessoa não tem, não sabe como é que faz, não sabe ministrar, não é a atividade dele.
É um colaborador da empresa que está ali, simplesmente se colocando para fazer esse treinamento.
A gente montou um grande projeto, junto com o time de comercial B2B, onde eles trouxeram todos os materiais, todos os desafios que tinham, e a gente fez um trabalho muito, muito detalhado.
Nós, Vivo e GP, junto com o nosso cliente, sobre: “Como que a gente empacota isso? Que tipo de soluções educacionais a gente traz? Que linguagem que a gente leva?”
Porque, ao mesmo tempo que precisa ser engajadora, ser leve, é uma linguagem muito técnica.
Como é que você faz isso sem ser chato e que a pessoa queira fazer?
E aí, a gente criou um grande guarda-chuva, chamado B2B Training, onde, hoje, todos os temas técnicos do B2B estão ali dentro.
Coisas bem complexas e que a gente foi transformando.
Eu tenho um pilar, assim, que a gente segue ali de direcionador, do meu time, que é: “Como transformar coisas complexas em simples? Em fácil entendimento?”
E o B2B Training traduz muito isso.
Por que eram temas muito complexos, que no início a gente falou: “Como que a gente vai conseguir fazer isso?”
E a gente conseguiu, mais uma vez usando o que eu te falei: várias soluções educacionais.
Então, a gente tem ali no B2B Training a gente tem de tudo.
A gente tem game, a gente tem eBook, a gente tem rapid learning, a gente tem quizz, a gente tem tudo ali dentro.
E foi um sucesso.
E te falando em relação a dados, a gente recebeu muito feedback do time de negócio, do comercial B2B, sobre aumento nas vendas, facilidade na relação do consultor com o cliente final e um aumento muito expressivo de acesso à Academia V.
[Alexandre]
Acesso à plataforma.
[Lemos]
A gente tinha uma dificuldade muito grande de engajar esse público, de entrar ali.
Alguns nem entravam, porque tinha esse modelo que eu te falei, de levar ali em sala de aula.
Então, a gente chegou a ter um aumento de 400% de acesso à plataforma por conta do B2B Training.
Então, é um case de muito sucesso.
Foi um case premiado.
A gente foi premiado no mercado, num prêmio internacional do B2B Training, por a gente conseguir implementar inovação, tecnologia e digitalização dentro de um treinamento, de um tema bastante complexo.
[Alexandre]
E tudo isso com linguagem simples, né, Lemos?
[Lemos]
Sim, sim.
Com linguagem simples.
[Alexandre]
Perfeito.
Lemos, você comentou do aumento de acessos na Universidade Corporativa da Vivo por um público que é muito crítico, um público que tem aí essa necessidade de ter um material mais simples, enfim, e que tinha treinamentos presenciais, meio que atendiam ali a expectativa deles.
E a gente quer falar também em resultados, que esse é um resultado muito expressivo.
Quais são os indicadores, hoje, que a Vivo utiliza para mensurar o engajamento nos treinamentos e, principalmente, garantir que os resultados esperados sejam alcançados?
[Lemos]
Tem os resultados indicadores que a gente já conhece, que são naturais aqui de capacitação ou de qualquer treinamento, que é percentual de adesão, percentual de conclusão…
Então, isso acho que já é meio que é o natural, e a gente tem isso, obviamente.
E a gente tem acompanhado muito o Treinômetro, que a gente chama aqui a nossa avaliação do treinamento.
Isso aqui norteia muito todas as nossas ações.
Então, todo mundo que finaliza um treinamento, ele vai lá e dá um NPS para aquele treinamento, quanto ele indica.
De dez, a gente está com uma nota de 9.56, 9.54.
E também ele avalia o conteúdo todo, o instrutor, se tiver todas as fases lá que ele precisa avaliar e ele pode dar uma nota até cinco.
A gente está em 4.76, 4.74, enfim, e isso vai variando, mas a gente está muito bem.
E coloca comentários também, sugestões.
Então, a gente tem um time em experiência treinando, além dos times de seguimento, que são responsáveis por olhar aquilo e analisar.
Então, isso aqui são indicadores bastante importantes para nos dar o retorno do que a gente precisa fazer.
Além disso, a gente tem se aprofundado cada vez mais em coisas como: “Como é que está o engajamento de tempo no treinamento?”
A gente montou um treinamento que tinha previsão de uma hora.
As pessoas estão ficando quanto tempo nesse treinamento?
Estão ficando quinze minutos?
Estão ficando meia hora?
Está conectado com o que a gente pensou?
[Alexandre]
Materiais assíncronos, Lemos?
[Lemos]
Materiais assíncronos, exatamente.
Então, por que a pessoa só ficou cinco minutos?
Por quê?
Por que a maior parte não está indo a uma hora?
Precisamos revisar isso?
Foi uma conta malfeita?
Pra gente cada vez mais mostrar eficiência, a gente está tentando fazer essas análises, que é um pouco diferente do que eu vejo aí no geral.
E como fundamental, Alexandre, para nós, como nós atendemos as áreas de negócio e as áreas de atendimento ao cliente, como nós impactamos positivamente no resultado do negócio?
Então, isso tem sido a nossa perseguição aqui, a gente está muito empenhado nisso, sempre.
Então, um cliente abre lá para nós: “Olha, precisamos aumentar a venda de fibra nas lojas.”
Ah, legal!
Que indicadores que você quer impactar positivamente isso no final?
Então, isso está lá no briefing.
Lembra que eu falei lá que tem um briefing?
[Alexandre]
Sim.
[Lemos]
Então, o cliente já coloca ali: “Objetivo é aumentar as vendas nas lojas.”
Que indicadores eu quero mensurar?
Conversão por consultor?
Há um percentual de vendas que aumentou mês contra mês na loja?
Enfim, vai e elenca aquilo tudo.
E aí, pós esse treinamento, a gente faz esse match do que impactou positivamente.
É sempre complexo, porque, principalmente quando se trata de vendas, existem N variáveis que impactam positiva ou negativamente na venda.
Eu costumo dizer que na nossa área…
E vocês são especialistas no segmento.
A gente sofre muito, porque, por exemplo, uma área de vendas fala assim: “Resultado está ruim! Falta treinamento. Treinamento está ruim! Capacitação é horrível! Resultado bom? O marketing fez uma oferta maravilhosa. Aquela publicidade foi maravilhosa.”
[Alexandre]
Quando colheremos os louros, né, Marcelo Lemos?
[Lemos]
É uma luta, Alexandre, contínua.
Então, eu tenho perseguido muito com o meu time, de como que a gente consegue efetivamente mostrar que aquela capacitação deu resultado.
Então, isso tem sido muito legal.
O time de negócio tem gostado também bastante, porque você pega algumas variáveis ali dos indicadores que você consegue realmente atribuir.
E quando você está falando, por exemplo, de venda numa loja, você consegue personalizar muito.
Então, o Alexandre tinha zero vendas e passou para cinco vendas depois daquele treinamento.
Obviamente, o treinamento impactou positivamente.
[Alexandre]
Perfeito.
A gente está falando aqui de números e também, Marcelo Lemos, de relacionamento interpessoal, que você falou lá no início da nossa conversa.
Tão poderoso quanto analisar números é também ter um bom relacionamento com as outras áreas.
Puxando aqui, Lemos, depois desses três anos de parceria com a GP, dessa relação construída, para você, quais são os diferenciais competitivos, hoje, que a Vivo possui no setor de serviços digitais no Brasil?
[Lemos]
A Vivo mudou muito.
A Vivo muda muito o tempo todo, né, Alê?
Não à toa, é a líder aqui no segmento e no Brasil.
E a Vivo, hoje, como eu falei um pouquinho lá atrás, é uma empresa digital.
Então, a gente oferece serviço de saúde, serviço financeiro, serviços de educação, telefonia, internet.
É tudo.
Então, você imagina que esse crescimento nos trouxe mais desafios ainda, porque são mais temas, mais assuntos que o time de atendimento precisa saber nesses três campos.
Então, acho que a Vivo o grande diferencial dela, hoje, é ser esse ecossistema digital para o cliente.
O cliente, ele não precisa procurar nenhuma outra empresa para o que ele quiser.
Então, a gente está aí, com a casa conectada, casa inteligente.
Então, tem tudo na mão do cliente.
Além de todas as frentes que a Vivo lidera e que a gente tem muito orgulho interno, que são as frentes de diversidade.
Então, nós somos muito comprometidos com o tema de mulheres, LGBT e de pessoas negras.
Então, essa pauta cada vez está mais importante, mais forte, e está mais fortalecida ainda, mesmo com esse caos todo que tem sido mundial sobre esse tema.
A gente tem um exemplo muito legal e que impacta a gente muito em capacitação, que são as Mulheres de Fibra.
Então, um grande diferencial da Vivo, também de contratação de mulheres para a área técnica.
E que, hoje, a gente olha…
A gente estava tendo uma conversa há pouco tempo, tem clientes hoje que só querem ser atendidos pelas técnicas.
“Então, quero que venha aqui uma mulher técnica.”
E derrubamos vários vieses, vários preconceitos existentes.
Então, são muitos diferenciais, aí, que fazem a Vivo se destacar e que a GP ajuda demais nesse processo educacional e de reinvenção também, o tempo todo.
[Alexandre]
Marcelo Lemos, você comentou aqui sobre o projeto da Mulheres de Fibra, que é um projeto incrível, realmente, da Vivo, aproveitando aqui todo o seu know how, que conselho você daria para outras empresas que estão enfrentando os mesmos desafios que a Vivo enfrentou?
[Lemos]
Legal.
Eu penso que está faltando muita escuta ativa.
Acho que primeiro as empresas precisam entender quais são os seus desafios.
[Alexandre]
As dores, né, Lemos?
[Lemos]
Quais são as dores, quais são os desafios.
Hoje, quando você pergunta para uma área ou para uma empresa: “Quais são suas dores? Quais são seus desafios? Você tem um planejamento?”
Muitas vezes você não tem a resposta.
Então, o primeiro passo é entender exatamente quais são seus desafios, que dores que você tem e onde você quer chegar.
Porque também precisa ter uma clareza de onde você quer chegar.
Que objetivos você tem?
Que metas que você quer atingir?
E praticar muito essa comunicação, Alê.
Eu percebo que, hoje, o grande problema da humanidade é a comunicação.
A gente fala uma coisa, a pessoa responde uma outra que não tem nada a ver.
[Alexandre]
Exato.
[Lemos]
E neste processo de construção nosso, aqui, a comunicação eficaz foi algo muito importante.
Porque a gente precisou definir objetivos, papéis, responsabilidades.
Então, para isso você precisa ter escuta ativa.
Você precisa saber qual é a tua responsabilidade, qual é a minha, onde eu entro, onde eu saio.
Então, é tornar isso aqui uma engrenagem que funcione toda a favor de um propósito.
E não de vários objetivos distintos, cada um indo para um lado, uma totalmente perda de tempo e de conexão.
A gente tem um norteador na Vivo chamado “Conexão Humana”, que eu acho que é muito aplicável a esse processo todo aqui.
A gente precisa ter conexão humana cada vez mais.
Utilizar a tecnologia a favor da conexão humana.
A gente tem falado quanto mais TEC, mais humano.
A tecnologia vai facilitar tudo.
Mas é o ser humano que vai continuar discutindo, vai continuar se ouvindo, vai continuar pedindo, vai continuar fazendo acontecer.
Então, eu te diria que é isso, hoje.
Se organizar, porque sem organização não vai a lugar nenhum, ter planejamento, entender suas dores e se comunicar muito bem e não ficar só: “A IA! A IA, hoje, tem que ter IA em tudo. Ah, porque IA.”
Mas tu não sabe nem para que vai utilizar a IA, cara.
[Alexandre]
Exatamente.
[Lemos]
Não sabe nem o que ela faz.
E aí, quando você vê, já está usando num monte de processos e você nem sabia.
Então, hoje eu diria que é isso, tá?
[Alexandre]
Lemos, ótimos conselhos para quem está nos ouvindo aqui no Conecta GP.
Agora, vamos fazer um jogo rápido aqui de associações que é muito conhecido aqui no nosso podcast.
Eu vou dizer algumas palavras e aí você me responde com o que vier primeiro a sua mente.
Tudo bem, Lemos?
[Lemos]
Tudo bem.
Desafio, né?
Porque eu gosto de falar, então falar uma palavra só é…
Mas vamos lá.
[Alexandre]
Então, vamos lá.
Vamos começar.
Primeira palavra: capacitação.
[Lemos]
Fundamental.
[Alexandre]
Diversidade.
[Lemos]
Lindo.
[Alexandre]
Inovação.
[Lemos]
Conhecimento.
[Alexandre]
GP Strategies.
[Lemos]
Parceria.
[Alexandre]
Lemos, o nosso jogo rápido aqui é um grande desafio.
Mas vou dizer para você, um grande desafio, realmente, é gerir esse ecossistema complexo de capacitação e ter resultados tão expressivos quanto os que você trouxe aqui no nosso bate papo.
Por isso, eu quero muito agradecer a sua participação aqui com a gente no Conecta GP.
Para nós aqui que estamos ouvindo, para mim que estou aqui no estúdio, é notório e inspirador a preocupação da Vivo com o desenvolvimento dos seus colaboradores e isso ficou muito claro, muito vivo, pra gente aqui na nossa conversa hoje.
E eu quero aproveitar também para agradecer a você, Marcelo Lemos, em nome de toda a GP Strategies pela confiança e a oportunidade em fazer parte dessa jornada de capacitações.
Você pode deixar agora um recado para quem nos ouve aqui, Lemos.
[Lemos]
Legal, Alê.
Eu que agradeço e parabenizo a GP por essa iniciativa extraordinária.
Como eu te falei, eu sou apaixonado pela comunicação também.
Quanto mais a gente compartilhar, mais todo mundo ganha.
E dizer para todo mundo que os desafios são enormes, mas são muito prazerosos e que no trabalho é isso.
É sempre difícil, é sempre desafio, mas que com as pessoas certas, com os parceiros certos, com o objetivo definido, a gente consegue chegar lá.
Eu queria fazer um destaque aqui.
É que a gente não falou muito ao longo do podcast sobre o nosso desafio de acessibilidade, por exemplo, com as pessoas com deficiência.
Onde a gente movimentou todo mundo para fazer acontecer.
Então, a gente hoje, na Vivo, que são 33 mil colaboradores, tem mais de 5% de pessoas com deficiência, boa parte delas nos times de atendimento, onde a gente, como capacitação, teve que realmente aprender, se reinventar e fazer acontecer.
Não teve desculpas.
Então, dá para fazer.
É muito prazeroso e traz muita felicidade.
Então, agradecer a GP pela parceria nesses anos todos que a gente está aqui juntos e dizer que a gente ainda tem muita coisa para realizar juntos.
E muito obrigado pelo convite, fiquei bastante honrado.
[Alexandre]
A gente que agradece, Marcelo.
Bom, hoje a gente fica por aqui.
Para continuar recebendo insights valiosos pra você e sua empresa, aproveite e siga o Conecta GP no Spotify.
E se você gostou da conversa que tivemos aqui com Marcelo Lemos, deixe sua avaliação no Spotify clicando na estrelinha.
Responda a nossa enquete e envie seus comentários.
Espero você no próximo Conecta GP.